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A ciência descobre Lobato
Por Fábio Reynol -26/11/2009
Agência FAPESP – Uma das principais pesquisadoras da obra de Monteiro Lobato, Marisa Lajolo, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, conquistou o prêmio Jabuti em 2009 por meio de uma obra nascida no âmbito de um Projeto Temático da FAPESP.
Vencedor do maior prêmio literário brasileiro deste ano, na categoria não-ficção, Monteiro Lobato: livro a livro – Obra infantil deriva do projeto Monteiro Lobato (1882-1948) e outros modernismos brasileiros, que durou de 2003 a 2007.
O livro é resultado do trabalho de vinte e oito pesquisadores. Cada um analisou uma obra infantil de Lobato: como ela foi escrita, as influências que o autor recebeu e a evolução de cada edição revista pelo autor.
Para isso, eles se debruçaram sobre diferentes acervos do escritor: na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, nos arquivos da antiga Companhia Editora Nacional (atual IBEPP) mas, principalmente o acervo documental doado à Unicamp pela família de Lobato. São quase dois mil itens que pertenceram ao autor, incluindo fotos, desenhos, livros, cartas e documentos editoriais e escolares.
Cada livro infantil de Lobato foi transformado em um capítulo da obra organizada por Lajolo e por João Luís Ceccantini, professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Assis.
A professora destaca que os direitos autorais do livro pertencem à Unicamp. “Achamos importante que o produto do livro beneficiasse a instituição pública que tem o ônus da guarda do acervo do autor”, disse.
Grande parte dos documentos do acervo de Monteiro Lobato está disponível desde 2007 no site www.unicamp.br/iel/monteirolobato.
Em entrevista à Agência FAPESP, Marisa conta como foi a elaboração do livro e o que esse e outros trabalhos acadêmicos sobre Lobato têm revelado sobre o autor.
Agência FAPESP – Como surgiu a ideia do livro Monteiro Lobato: livro a livro, vencedor do Jabuti?
Marisa Lajolo – Em 2005 foi realizada uma Jornada Lobatiana na Unicamp com os pesquisadores que trabalhavam com o autor e discutimos uma estrutura para o livro. A proposta foi reunir um conjunto de ensaios feitos sob encomenda, fazendo um estudo relativo a cada uma de suas obras de literatura infantil. Essas obras conhecidas e lidas hoje são, geralmente, as edições definitivas que Lobato preparou em 1946 e 1947. O que mostramos é que cada obra teve inúmeras versões.
Agência FAPESP – Os livros de Lobato foram muito reescritos?
Marisa Lajolo – Muito. Isso é interessante e um dos bons resultados da pesquisa, porque mostra a imagem de um Lobato trabalhador da palavra, o que é um pouco o ofício do escritor. E enfraquece a imagem do artista como um ser excepcional, alguém inspirado que tem uma ideia genial e dela sai, imediatamente, uma obra-prima.
Agência FAPESP – Ou seja, muito mais transpiração do que inspiração.
Marisa Lajolo – Sim. Ou melhor, ele mostra que temos que ganhar inspiração na transpiração. Quando você tem uma ideia para escrever uma história, é preciso muito suor e trabalho para que essa ideia se transforme em um bom livro. Não é só sentar e escrever livremente o que vem à cabeça. A criatividade exige trabalho.
Agência FAPESP – As diferenças entre as primeiras versões e as finais são muito grandes?
Marisa Lajolo – São. Eu acho que uma das diferenças mais significativas é a simplificação da linguagem, a sua oralização. No começo, o estilo era muito mais pomposo. No fim, ficou bem mais coloquial. Há também outro ponto a destacar. Na primeira versão de O Saci, por exemplo, Lobato incluiu uma fada na história. A partir da segunda edição a fada desapareceu. É como se ele fosse estruturando a obra em torno de um imaginário brasileiro e enfraquecendo outros imaginários.
Agência FAPESP – Qual foi a influência dos leitores na produção do autor?
Marisa Lajolo – Quando organizamos a estrutura de nosso livro, sabíamos que entre o material do autor disponível na Unicamp havia cartas de leitores. E percebemos por meio das análises das diversas edições que ele levava muito a sério as opiniões do público.
Agência FAPESP – Como isso ocorria?
Marisa Lajolo – Muitas vezes, os leitores corrigiam erros das primeiras edições. Por exemplo, na primeira edição de O garimpeiro do rio das Garças lia-se estava que o Rio das Garças ficava em Goiás. Um leitor escreveu dizendo “esse rio não é lá, é em outro lugar”. Então, na segunda edição, Lobato corrigiu, e informou que o rio ficava em Mato Grosso. Isso é muito interessante porque mostra um escritor realmente muito antenado com seus leitores. Isso está gerando uma nova linha de pesquisa em uma área mais ampla de literatura infantil que é a importância do estudo da correspondência de leitores para autores. A tradição é o estudo da correspondência entre autores, mas agora estamos trabalhando com as cartas de leitores anônimos e a influência que elas têm sobre o escritor.
Agência FAPESP – Poderia destacar alguns novos estudos que têm sido feitos sobre Lobato?
Marisa Lajolo – No início de dezembro, Thaís Albieri, que é bolsista da FAPESP, defende sua tese de doutorado na Unicamp sobre a correspondência do Monteiro Lobato com os argentinos. Essas cartas mostram, de novo, um Lobato muito batalhador. Com o escritor argentino Manoel Gálvez, por exemplo, ele montou estratégias para a difusão da leitura e do livro na Argentina e no Brasil, o que é muito interessante. Outra aluna da Unicamp, também bolsista FAPESP, fez um paralelo entre a correspondência dos leitores do Lobato, que morreu em 1948, e a correspondência de estudantes com os escritores contemporâneos Ana Maria Machado e Pedro Bandeira. O trabalho mostra que, à medida que o tempo passa, a escola vai se apropriando da ideia de o aluno escrever carta para o autor. Então há, digamos assim, uma “escolarização” do gênero.
Agência FAPESP – As cartas para escritores viraram trabalho escolar?
Marisa Lajolo – Isso. A correspondência se tornou um produto que tem uma importância grande para questões educacionais, porque se debruça sobre a prática escolar e o que se faz com a leitura na sala de aula.
Agência FAPESP – Essa prática faz o aluno se sentir coautor da obra?
Marisa Lajolo – Exatamente, ele se sente mais ou menos coautor. Na correspondência do Lobato é quase comovente a forma pela qual as crianças se mostram envolvidas pelas histórias. E também são interessantes as respostas do autor, é como se ele se tornasse criança. Para uma menina de Pelotas (RS) ele diz, por exemplo, “eu li a sua carta lá no Sítio do Pica-Pau Amarelo, e a Emília mandou dizer para você que...” Ou seja, ele entra na brincadeira.
Agência FAPESP – Lobato manteve muitos correspondentes infantis?
Marisa Lajolo – Ele recebia muitas cartas de crianças. Em Monteiro Lobato: livro a livro há vários capítulos com transcrições de cartas de crianças e também cartas do escritor para elas. Percebemos que, com isso, ele desenvolvia uma espécie de antena com a qual, por assim dizer, ele auscultava as expectativas de seu público.
Agência FAPESP – Ele atendia os pedidos?
Marisa Lajolo – Alguns sim. É interessante ver que, ainda hoje, crianças propõem aos escritores temas para os livros, como se vê na correspondência de autores contemporâneos, como Pedro Bandeira, conforme a tese da aluna Raquel Afonso de Santana. É uma constante, por exemplo, o leitor que gostou da obra e quer ver a sua cidade, ou a sua rua, ou a sua escola na obra, ou até ele mesmo como personagem do livro. E, de vez em quando, Lobato fazia uma brincadeira nesse sentido. Em O pica-pau amarelo há uma cena em que várias crianças visitam o sítio e ele batiza os visitantes com nomes de crianças que lhe escreveram cartas.
Agência FAPESP – Os estudos sobre Lobato e sua obra têm aumentado nos últimos anos. Como explicar esse interesse crescente pelo autor?
Marisa Lajolo – A primeira razão, na minha opinião, é a grande expansão da pós-graduação no Brasil. Há também, atualmente, uma tendência de que os cursos de graduação peçam trabalho de conclusão de curso e Lobato é um nome muito forte no Brasil. O relançamento de suas obras em 2007 pela Editora Globo o trouxe novamente à mídia. Houve também a divulgação dos resultados de nosso Temático pela Agência FAPESP, além do importante apoio da Unicamp ao projeto. Tudo isso colaborou para que houvesse uma intensificação do interesse pelo Lobato.
Agência FAPESP – Que outros resultados teve o Projeto Temático Monteiro Lobato (1882-1948) e outros modernismos brasileiros?
Marisa Lajolo – Podemos destacar certamente os prêmios que esse livro recebeu. E também o trabalho e a formação dos alunos. De todos que participaram, só faltam dois alunos defenderem seus doutorados desenvolvidos no âmbito do projeto. Cada capítulo do livro que escrevemos foi feito por um aluno de mestrado ou de doutorado que trabalhou com a obra ou com o tema de que se ocupa o capítulo.
Título: Monteiro Lobato (1882-1948) e outros modernismos brasileiros?
Organizadores: Marisa Lajolo e João Luís Ceccantini
Editora: Unesp e Imprensa Oficial
Páginas: 512
Preço: R$ 62
Mais informações: Editora UNESP
Extraído de Agência FAPESP
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A ciência descobre Lobato
Por Fábio Reynol -26/11/2009
Agência FAPESP – Uma das principais pesquisadoras da obra de Monteiro Lobato, Marisa Lajolo, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, conquistou o prêmio Jabuti em 2009 por meio de uma obra nascida no âmbito de um Projeto Temático da FAPESP.
Vencedor do maior prêmio literário brasileiro deste ano, na categoria não-ficção, Monteiro Lobato: livro a livro – Obra infantil deriva do projeto Monteiro Lobato (1882-1948) e outros modernismos brasileiros, que durou de 2003 a 2007.
O livro é resultado do trabalho de vinte e oito pesquisadores. Cada um analisou uma obra infantil de Lobato: como ela foi escrita, as influências que o autor recebeu e a evolução de cada edição revista pelo autor.
Para isso, eles se debruçaram sobre diferentes acervos do escritor: na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, nos arquivos da antiga Companhia Editora Nacional (atual IBEPP) mas, principalmente o acervo documental doado à Unicamp pela família de Lobato. São quase dois mil itens que pertenceram ao autor, incluindo fotos, desenhos, livros, cartas e documentos editoriais e escolares.
Cada livro infantil de Lobato foi transformado em um capítulo da obra organizada por Lajolo e por João Luís Ceccantini, professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Assis.
A professora destaca que os direitos autorais do livro pertencem à Unicamp. “Achamos importante que o produto do livro beneficiasse a instituição pública que tem o ônus da guarda do acervo do autor”, disse.
Grande parte dos documentos do acervo de Monteiro Lobato está disponível desde 2007 no site www.unicamp.br/iel/monteirolobato.
Em entrevista à Agência FAPESP, Marisa conta como foi a elaboração do livro e o que esse e outros trabalhos acadêmicos sobre Lobato têm revelado sobre o autor.
Agência FAPESP – Como surgiu a ideia do livro Monteiro Lobato: livro a livro, vencedor do Jabuti?
Marisa Lajolo – Em 2005 foi realizada uma Jornada Lobatiana na Unicamp com os pesquisadores que trabalhavam com o autor e discutimos uma estrutura para o livro. A proposta foi reunir um conjunto de ensaios feitos sob encomenda, fazendo um estudo relativo a cada uma de suas obras de literatura infantil. Essas obras conhecidas e lidas hoje são, geralmente, as edições definitivas que Lobato preparou em 1946 e 1947. O que mostramos é que cada obra teve inúmeras versões.
Agência FAPESP – Os livros de Lobato foram muito reescritos?
Marisa Lajolo – Muito. Isso é interessante e um dos bons resultados da pesquisa, porque mostra a imagem de um Lobato trabalhador da palavra, o que é um pouco o ofício do escritor. E enfraquece a imagem do artista como um ser excepcional, alguém inspirado que tem uma ideia genial e dela sai, imediatamente, uma obra-prima.
Agência FAPESP – Ou seja, muito mais transpiração do que inspiração.
Marisa Lajolo – Sim. Ou melhor, ele mostra que temos que ganhar inspiração na transpiração. Quando você tem uma ideia para escrever uma história, é preciso muito suor e trabalho para que essa ideia se transforme em um bom livro. Não é só sentar e escrever livremente o que vem à cabeça. A criatividade exige trabalho.
Agência FAPESP – As diferenças entre as primeiras versões e as finais são muito grandes?
Marisa Lajolo – São. Eu acho que uma das diferenças mais significativas é a simplificação da linguagem, a sua oralização. No começo, o estilo era muito mais pomposo. No fim, ficou bem mais coloquial. Há também outro ponto a destacar. Na primeira versão de O Saci, por exemplo, Lobato incluiu uma fada na história. A partir da segunda edição a fada desapareceu. É como se ele fosse estruturando a obra em torno de um imaginário brasileiro e enfraquecendo outros imaginários.
Agência FAPESP – Qual foi a influência dos leitores na produção do autor?
Marisa Lajolo – Quando organizamos a estrutura de nosso livro, sabíamos que entre o material do autor disponível na Unicamp havia cartas de leitores. E percebemos por meio das análises das diversas edições que ele levava muito a sério as opiniões do público.
Agência FAPESP – Como isso ocorria?
Marisa Lajolo – Muitas vezes, os leitores corrigiam erros das primeiras edições. Por exemplo, na primeira edição de O garimpeiro do rio das Garças lia-se estava que o Rio das Garças ficava em Goiás. Um leitor escreveu dizendo “esse rio não é lá, é em outro lugar”. Então, na segunda edição, Lobato corrigiu, e informou que o rio ficava em Mato Grosso. Isso é muito interessante porque mostra um escritor realmente muito antenado com seus leitores. Isso está gerando uma nova linha de pesquisa em uma área mais ampla de literatura infantil que é a importância do estudo da correspondência de leitores para autores. A tradição é o estudo da correspondência entre autores, mas agora estamos trabalhando com as cartas de leitores anônimos e a influência que elas têm sobre o escritor.
Agência FAPESP – Poderia destacar alguns novos estudos que têm sido feitos sobre Lobato?
Marisa Lajolo – No início de dezembro, Thaís Albieri, que é bolsista da FAPESP, defende sua tese de doutorado na Unicamp sobre a correspondência do Monteiro Lobato com os argentinos. Essas cartas mostram, de novo, um Lobato muito batalhador. Com o escritor argentino Manoel Gálvez, por exemplo, ele montou estratégias para a difusão da leitura e do livro na Argentina e no Brasil, o que é muito interessante. Outra aluna da Unicamp, também bolsista FAPESP, fez um paralelo entre a correspondência dos leitores do Lobato, que morreu em 1948, e a correspondência de estudantes com os escritores contemporâneos Ana Maria Machado e Pedro Bandeira. O trabalho mostra que, à medida que o tempo passa, a escola vai se apropriando da ideia de o aluno escrever carta para o autor. Então há, digamos assim, uma “escolarização” do gênero.
Agência FAPESP – As cartas para escritores viraram trabalho escolar?
Marisa Lajolo – Isso. A correspondência se tornou um produto que tem uma importância grande para questões educacionais, porque se debruça sobre a prática escolar e o que se faz com a leitura na sala de aula.
Agência FAPESP – Essa prática faz o aluno se sentir coautor da obra?
Marisa Lajolo – Exatamente, ele se sente mais ou menos coautor. Na correspondência do Lobato é quase comovente a forma pela qual as crianças se mostram envolvidas pelas histórias. E também são interessantes as respostas do autor, é como se ele se tornasse criança. Para uma menina de Pelotas (RS) ele diz, por exemplo, “eu li a sua carta lá no Sítio do Pica-Pau Amarelo, e a Emília mandou dizer para você que...” Ou seja, ele entra na brincadeira.
Agência FAPESP – Lobato manteve muitos correspondentes infantis?
Marisa Lajolo – Ele recebia muitas cartas de crianças. Em Monteiro Lobato: livro a livro há vários capítulos com transcrições de cartas de crianças e também cartas do escritor para elas. Percebemos que, com isso, ele desenvolvia uma espécie de antena com a qual, por assim dizer, ele auscultava as expectativas de seu público.
Agência FAPESP – Ele atendia os pedidos?
Marisa Lajolo – Alguns sim. É interessante ver que, ainda hoje, crianças propõem aos escritores temas para os livros, como se vê na correspondência de autores contemporâneos, como Pedro Bandeira, conforme a tese da aluna Raquel Afonso de Santana. É uma constante, por exemplo, o leitor que gostou da obra e quer ver a sua cidade, ou a sua rua, ou a sua escola na obra, ou até ele mesmo como personagem do livro. E, de vez em quando, Lobato fazia uma brincadeira nesse sentido. Em O pica-pau amarelo há uma cena em que várias crianças visitam o sítio e ele batiza os visitantes com nomes de crianças que lhe escreveram cartas.
Agência FAPESP – Os estudos sobre Lobato e sua obra têm aumentado nos últimos anos. Como explicar esse interesse crescente pelo autor?
Marisa Lajolo – A primeira razão, na minha opinião, é a grande expansão da pós-graduação no Brasil. Há também, atualmente, uma tendência de que os cursos de graduação peçam trabalho de conclusão de curso e Lobato é um nome muito forte no Brasil. O relançamento de suas obras em 2007 pela Editora Globo o trouxe novamente à mídia. Houve também a divulgação dos resultados de nosso Temático pela Agência FAPESP, além do importante apoio da Unicamp ao projeto. Tudo isso colaborou para que houvesse uma intensificação do interesse pelo Lobato.
Agência FAPESP – Que outros resultados teve o Projeto Temático Monteiro Lobato (1882-1948) e outros modernismos brasileiros?
Marisa Lajolo – Podemos destacar certamente os prêmios que esse livro recebeu. E também o trabalho e a formação dos alunos. De todos que participaram, só faltam dois alunos defenderem seus doutorados desenvolvidos no âmbito do projeto. Cada capítulo do livro que escrevemos foi feito por um aluno de mestrado ou de doutorado que trabalhou com a obra ou com o tema de que se ocupa o capítulo.
Título: Monteiro Lobato (1882-1948) e outros modernismos brasileiros?
Organizadores: Marisa Lajolo e João Luís Ceccantini
Editora: Unesp e Imprensa Oficial
Páginas: 512
Preço: R$ 62
Mais informações: Editora UNESP
Extraído de Agência FAPESP
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