Ministras propõem pacto pela igualdade de gênero, racial e pelo combate à miséria
As ministras Iriny Lopes, da Secretaria Especial de Política para as Mulheres; Maria do Rosário, Direitos Humanos e Luiza Bairros, da Secretaria de Igualdade Racial, assumiram ontem o compromisso de trabalhar, ao lado da bancada feminina da Câmara, pela igualdade de gênero, racial e no combate à violência e à pobreza no país. O pacto foi firmado durante seminário da bancada feminina da Câmara para discutir as pautas de interesse das mulheres que deverão ser incluídas nas votações da Casa durante o ano de 2011.
Na mesa de abertura do seminário, presidida pela deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), coordenadora da bancada feminina, a ministra Iriny Lopes, defendeu avanços nas políticas públicas do país, que assegurem autonomia financeira, política e social para as mulheres no Brasil. De acordo com a ministra, apesar de todos os avanços obtidos no governo Lula, ainda existem grandes obstáculos a serem superados. “A miséria no Brasil tem gênero e raça: ela é feminina e negra. A nossa luta pela independência da mulher vai aumentar. Vamos lutar juntas para aprovarmos matérias importantes que tramitam nesta Casa, não só para ampliar a participação das mulheres na vida política do país, como também dar a elas empoderamento econômico, social e político”, afirmou Iriny.
A ministra Rosário pediu empenho de todas as deputadas no projeto de governo da presidenta Dilma, que tem como foco o combate à miséria. Segundo a ministra, diante do cenário favorável à equiparação de gêneros no país, as mulheres estão diante de uma grande oportunidade para fazer a diferença. Estamos aqui para fazer a diferença, expressar o olhar das mulheres sobre todas os desafios para o Brasil. Juntas com a presidenta Dilma, vamos trabalhar para extinguir a pobreza, promover a igualdade de gêneros e racial e acabar com a violência em todas as suas expressões na sociedade brasileira”, defendeu Rosário.
A ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, fez um chamado a toda a população brasileira para a promoção da igualdade racial no Brasil. De acordo com a ministra, 2011 foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o ano dos afrodescendentes. “A igualdade racial só se realiza quando as políticas públicas tiverem impacto direto na vida cotidiana da população negra”, disse.
Carta – Durante a abertura do evento, as deputadas entregaram ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), uma carta com as principais reivindicações das deputadas. Ao receber o documento, Marco Maria reafirmou o seu compromisso com a valorização das mulheres na Casa e propôs um encontro quinzenal com as deputadas para debater a inclusão de matérias de interesse das mulheres na pauta de votações da Casa.
Na carta, as deputadas pedem uma reforma política que priorize a igualdade entre homens e mulheres, a valorização das parlamentares e de sua representação, inclusive com a criação de estrutura física na Câmara para a bancada feminina.
Fonte: Informe PT
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