Diploma Lélia Gonzalez: "As mulheres negras como primeiras da fila"
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Em evento marcado por forte emoção, a CUT-RJ entregou ontem (13 de setembro), no auditório da central, o diploma Lélia Gonzalez, segunda edição de uma homenagem da central às mulheres negras com papel destacado na luta em defesa da classe trabalhadora e contra discriminação racial.
Na abertura dos trabalhos, a secretária do Combate ao Racismo da CUT-RJ, Glórya Ramos, lembrou a luta histórica da mulher negra para criar filhos, trabalhar, se formar e lutar pela emancipação e pelo empoderamento no Brasil e no mundo, enfatizando o papel de Lélia Gonzalez na demarcação dos interesses específicos da mulher negra no âmbito da luta feminista.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Em evento marcado por forte emoção, a CUT-RJ entregou ontem (13 de setembro), no auditório da central, o diploma Lélia Gonzalez, segunda edição de uma homenagem da central às mulheres negras com papel destacado na luta em defesa da classe trabalhadora e contra discriminação racial.
Na abertura dos trabalhos, a secretária do Combate ao Racismo da CUT-RJ, Glórya Ramos, lembrou a luta histórica da mulher negra para criar filhos, trabalhar, se formar e lutar pela emancipação e pelo empoderamento no Brasil e no mundo, enfatizando o papel de Lélia Gonzalez na demarcação dos interesses específicos da mulher negra no âmbito da luta feminista.
O ex-deputado federal Carlos Alberto Caó, autor da lei que estabelece punição severa para crimes de racismo, compareceu à aitividade, que foi precedida por uma reunião do Coletivo de Combate ao Racismo da CUT-RJ. Marcaram presença também a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-RJ, Virgínia Berriel, a secretária da Juventude, Greice Assis, o secretário de Relação de Trabalho, Marcello Azevedo, e o diretor Jadir Baptista, que fez uma saudação em nome da direção da central.
Este ano as premiadas com o diploma Lélia Gonazalez foram Delfina de Souza (que não pôde comparecer e foi representada por Leila Santos, do Sindpd-RJ); Ilma de Souza, que agradeceu a Deus e a seus familiares, "especialmente a meu filho e a todos os afrodescendentes por eu ter chegado até aqui; "Edna Sacramento (agraciada pela segunda vez), do Sinttel, que fez um relato de sua trajetória de lutas partir da constatação de que é como portadora de LER (Lesão por Esforços Repetitivos); Selma Balbino (também premiada de novo), presidente do Sindicato dos Aeronautas, que denunciou preconcento racial por parte de integrante de sua própria categoria, quando manifestou a intenção de se lançar candidata a presidente de sua entidade; e Luiza Dantas, do Sintsaúde, que fechou seu discurso, como última premiada da noite, de uma forma que tocou a todos:
- Como mulher negra, que passou por tantas dificuldades na vida, cansada de ser a última da fila, hoje eu faço a minha própria fila: "Sempre que estou com sede, na rua, a minha preferência para comprar uma água mineral, por exemplo, é por uma vendedora ambulante negra. Eu formo a minha própria fila. E as mulheres negras estão em primeiro lugar na minha fila - proclamou Luiza.
Fonte: site da CUT Rio de Janeiro, em 14/09/2011.
Extraído de Articulando Educadores
Este ano as premiadas com o diploma Lélia Gonazalez foram Delfina de Souza (que não pôde comparecer e foi representada por Leila Santos, do Sindpd-RJ); Ilma de Souza, que agradeceu a Deus e a seus familiares, "especialmente a meu filho e a todos os afrodescendentes por eu ter chegado até aqui; "Edna Sacramento (agraciada pela segunda vez), do Sinttel, que fez um relato de sua trajetória de lutas partir da constatação de que é como portadora de LER (Lesão por Esforços Repetitivos); Selma Balbino (também premiada de novo), presidente do Sindicato dos Aeronautas, que denunciou preconcento racial por parte de integrante de sua própria categoria, quando manifestou a intenção de se lançar candidata a presidente de sua entidade; e Luiza Dantas, do Sintsaúde, que fechou seu discurso, como última premiada da noite, de uma forma que tocou a todos:
- Como mulher negra, que passou por tantas dificuldades na vida, cansada de ser a última da fila, hoje eu faço a minha própria fila: "Sempre que estou com sede, na rua, a minha preferência para comprar uma água mineral, por exemplo, é por uma vendedora ambulante negra. Eu formo a minha própria fila. E as mulheres negras estão em primeiro lugar na minha fila - proclamou Luiza.
Fonte: site da CUT Rio de Janeiro, em 14/09/2011.
Extraído de Articulando Educadores
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