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Porto da Inglaterra envia lixo doméstico para ser descartado no Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) está investigando uma denúncia de que o porto de Felixtowe, na Inglaterra, enviou 740 toneladas de lixo doméstico para o Brasil. O lixo foi retido no Terminal de Contêineres do Porto do Rio Grande, no Rio Grande de Sul (RS). Os contêineres continham seringas, camisinhas, pilhas de bateria, banheiros químicos prensados e brinquedos velhos com bilhetes endereçados às crianças pobres do Brasil.
O inspetor da Receita Federal que comandou a retenção das cargas, Marco Antonio Medeiros, explica que órgãos ambientais e de saúde pública já foram comunicados. O esforço das equipes envolvidas é para que a carga retorne ao exterior.
Ele também condena as desigualdades, reforçadas pelo comércio exterior, entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
“Sabemos que os países desenvolvidos são aqueles que produzem mais lixo, enquanto os países subdesenvolvidos não produzem a mesma proporção”.
As cargas chegaram entre os meses de fevereiro e maio deste ano. Elas foram importadas como polímeros de etileno para reciclagem por uma empresa do município de Bento Gonçalves. O nome da empresa ainda não foi revelado.
De São Paulo, da Radioagência NP, Aline Scarso.
30/06/09
Fonte Radio Agencia NP
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Porto da Inglaterra envia lixo doméstico para ser descartado no Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) está investigando uma denúncia de que o porto de Felixtowe, na Inglaterra, enviou 740 toneladas de lixo doméstico para o Brasil. O lixo foi retido no Terminal de Contêineres do Porto do Rio Grande, no Rio Grande de Sul (RS). Os contêineres continham seringas, camisinhas, pilhas de bateria, banheiros químicos prensados e brinquedos velhos com bilhetes endereçados às crianças pobres do Brasil.
O inspetor da Receita Federal que comandou a retenção das cargas, Marco Antonio Medeiros, explica que órgãos ambientais e de saúde pública já foram comunicados. O esforço das equipes envolvidas é para que a carga retorne ao exterior.
“Hoje existe um problema mundial que é o descarte do lixo. E o país que não faz o descarte do seu lixo e envia para um terceiro, está fazendo uma prática desleal no comércio exterior. Está passando o ônus do lixo que produziram para terceiros”.
Ele também condena as desigualdades, reforçadas pelo comércio exterior, entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
“Sabemos que os países desenvolvidos são aqueles que produzem mais lixo, enquanto os países subdesenvolvidos não produzem a mesma proporção”.
As cargas chegaram entre os meses de fevereiro e maio deste ano. Elas foram importadas como polímeros de etileno para reciclagem por uma empresa do município de Bento Gonçalves. O nome da empresa ainda não foi revelado.
De São Paulo, da Radioagência NP, Aline Scarso.
30/06/09
Fonte Radio Agencia NP
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