quarta-feira, 29 de junho de 2011

Abdias Nascimento - algumas homenagens

Abdias Nascimento - algumas homenagens



A 1ª Especializada em
Cultura Afro-brasileira e Africana
no Subúrbio Ferroviário de Salvador- Bahia

uma iniciativa do
Instituto Ylê Axé – Casa de Cultura e Arte Negra



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La Palabra faz homenagem "al gran Abdias Nascimento"

Revista “La Palabra”
Universidad del Valle
Santiago de Cáli
Colombia

Recebido do Jornalista Francisco Maciel,
a quem muito agradecemos.

sábado, 18 de junho de 2011

ONU: resolução sobre direito à diversidade sexual

Pela primeira vez, ONU aprova resolução sobre direito à diversidade sexual
17.06.2011 - Mundo - Camila Maciel - Jornalista da Adital

"Hoje (17 de junho de 2001) é um dia que ficará registrado na história dos movimentos de minorias sexuais, pois a ONU deu seu sinal mais potente contra a homofobia e a transfobia”, comemora o Movimento de Integração e Liberação Homossexual (Movilh), do Chile. O Movimento festeja a aprovação da primeira resolução das Nações Unidas (ONU), através do Conselho de Direitos Humanos, sobre os direitos à diversidade sexual.

Intitulada "Direitos Humanos, Orientação Sexual e Identidade de Gênero”, a resolução foi aprovada durante a 17ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra (Suíça), com uma votação acirrada de 23 votos a favor, 19 contra e 3 abstenções. No documento, apresentado pela África do Sul, recordou-se "a universalidade, interdependência, indivisibilidade e inter-relação dos direitos humanos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos”.

O resultado da votação foi recebido com aclamação por parte dos representantes de organizações pelo direito à diversidade sexual que estavam presentes. "Em ocasiões anteriores, muitos países tinham unido declarações em favor dos nossos direitos, as quais foram somente lidas diante da ONU, sem votação. Agora estamos, pela primeira vez, diante de uma resolução”, explicou a ativista transexual do Movilh, Paula Dinamarca, no site do Movimento.

A resolução afirma que "todos os seres humanos nascem livres e iguais no que diz respeito a sua dignidade e seus direitos e que cada um pode se beneficiar do conjunto de direitos e liberdades (...) sem nenhuma distinção". O documento expressa também preocupação com os atos de violência e discriminação em razão da orientação sexual ou identidade de gênero.

O Conselho pactuou, ainda, uma solicitação ao Alto Comissionado de Direitos Humanos da ONU para que realize um estudo mundial sobre a legislação e as práticas homofóbicas, além de identificar de que forma a legislação internacional pode atuar no combate a esse problema. Tal pesquisa, de acordo com a resolução, deve estar pronta até o final do ano, em dezembro. Também foi acordada a realização de painéis para discussão sobre o tema.

Segundo a organização Anistia Internacional, a resolução é coerente com a jurisprudência de outros organismos regionais e nacionais. Nesta semana, a Organização dos Estados Americanos (OEA), por exemplo, aprovou por consenso uma resolução que condena a violência e a discriminação por motivos de orientação sexual e identidade de gênero. Antecedentes da votação

Durante anos, a oposição dos países da Organização da Conferência Islâmica freou qualquer avanço para aprovação de uma resolução como essa. Por outro lado, a aprovação de um documento sobre os direitos homossexuais e transexuais era promovida por vários estados ocidentais e apoiado por países da América Latina. Foi o respaldo dos países africanos que tornou a aprovação possível desta vez, ainda que por estreita margem de diferença.

A votação provocou um intenso debate entre o grupo de países africanos, presidido pela Nigéria, o qual era contrário ao documento. Um dos principais rechaços à aprovação veio do Paquistão que, seguido por outros países contrários, alegou que a orientação sexual e identidade de gênero se tratam de algo fora dos direitos humanos, o que foi refutado afirmando-se que a discriminação é um valor absoluto.

Na América Latina, Chile, Argentina, Brasil, Equador, Guatemala e México foram a favor da resolução. Além destes, membros da União Européia e Estados Unidos.

Com informações de Movilh, El Universal e Anistia Internacional

Extraído de Adital



Guerrilha do Araguaia e a dívida histórica brasileira

Guerrilha do Araguaia: A dívida histórica com os mortos e desaparecidos políticos

O Estado brasileiro publicou hoje (15 de junho de 2011) no Diário Oficial da União e no jornal "O Globo" a sentença do Brasil no caso Julia Gomes Lund e outros. Trata-se da Guerrilha do Araguaia, episódio que marcou a história política brasileira e uma geração de homens e mulheres que nos antecederam e lutaram pela democracia.

Publicar o resumo dessa sentença é parte do cumprimento do Estado brasileiro em relação ao que foi decidido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso da Guerrilha do Araguaia (1972-1975).

Dentre os aspectos emblemáticos da sentença destaca-se a necessidade de continuar as buscas para identificar e entregar os restos mortais dos desaparecidos políticos aos seus familiares; oferecer tratamento médico, psicológico e psiquiátrico para as vítimas que requeiram e, sistematizar as informações sobre a Guerrilha e demais violações ocorridas durante o regime militar no Brasil.

A divulgação da sentença renova o compromisso do Estado brasileiro em elucidar os fatos da Guerrilha. Isso só é possível porque essa chama se manteve acesa na história devido ao esforço inesgotável dos familiares de mortos e desaparecidos políticos que levaram essa luta ao longo das últimas décadas. Essas famílias não realizaram até hoje o ritual de despedida e, por isso, não exerceram o direito milenar de velar seus entes queridos, uma forma encontrada pela humanidade para absorver a perda junto aqueles que se solidarizam com a nossa dor.

Situações como essas comprovam o quão importante é a união da sociedade para que o Congresso Nacional aprove a Comissão da Verdade (Projeto de Lei 7376/2010), pois cumprir essa decisão da Corte significa, para além de demonstrar a necessidade de assegurar o direito à memória e reparar, a possibilidade de dar as futuras gerações a responsabilidade de prevenir práticas similares.

Leia aqui a íntegra da sentença

Brasília, 15 de junho de 2011.

Maria do Rosário Nunes
Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

Extraído de Direitos Humanos.gov


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Peru descobre 370 tumbas incas


Peru descobre 370 tumbas incas

Síto arqueológico 500 ou 600 anos fica a 3,7 mil metros de altitude nos Andes peruanos.

Da BBC - 14/06/2011 16h30 - Atualizado em 14/06/2011 17h05

Arqueólogos peruanos começaram a catalogar 370 tumbas incas encontradas nos Andes a cerca de 3,7 mil metros de altitude.

Os pesquisadores dizem que há tumbas quadradas, circulares, muradas e que algumas estão em buracos ou sob pisos de pedra.

Especialistas afirmam que o sítio arqueológico tem entre 500 e 600 anos e que algumas das tumbas ainda contêm os restos mortais dos falecidos, dentro cestas de vime.

Os indivíduos tinham funerais característicos e as cestas eram feitas de acordo com o volume dos corpos, afirmou Jorge Atauconcha, chefe do sítio arqueológico de Chumbivilcas.


Recebido de Ambiente Brasil
Extraído de G1

Para mais:
Sucesso da civilização inca se deve a dejetos de lhamas, diz estudo
Caroline Anning - Da BBC News - Ciência
Atualizado em 23 de maio, 2011 - 12:02 (Brasília) 15:02 GMT