domingo, 29 de novembro de 2009

Francisco de Paula Brito: um editor abolicionista de 200 anos

Francisco de Paula Brito
2 dez. 1809 a 15 dez. 1861
200 anos de nascimento, em 2009


Reverenciando a iniciativa da Livraria Folha Seca (Rua do Ouvidor, nº 37, Rio de Janeiro, RJ) e agradecendo ao jornalista e amigo Sérgio Caldieri, Memorial Lélia Gonzalez comemora os 200 anos de nascimento de Francisco de Paula Brito.

Paula Brito era filho de escravos que teve uma livraria na Praça Tiradentes, onde na parte da tarde reunia várias personalidades para um papo e mostrarem seu trabalhos.

Era a Sociedade Petalógica, formada por Machado de Assis, Domingos Gonçalves de Magalhães, Araujo Porto Alegre, Manoel Antonio de Almeida, Joaquim Manoel de Macedo, Casimiro de Abreu, Francisco Otaviano, Laurindo Rabelo, Teixeira e Souza, José de Alencar, Visconde do Rio Branco, Marques do Paraná, Barão de Itamaracá e muitos outros.

Machado de Assis foi revisor na editora e publicou o seu primeiro poema Ela e A palmeira, em 1855, no jornal Marmota Fluminense, de Paula Brito.

Mas como ele era negro, até hoje ninguém fala sobre a sua vida, seus livros e suas músicas com parceria com Francisco Manoel da Silva, autor do Hino Nacional e fundador do Conservatório de Música, em 13 de agosto de 1848.

É lamentável um país sem memória, principalmente para um homem importante das letras fluminenses, mas como era NEGRO continua no esquecimento de gente meio desbotadas...

Francisco de Paula Brito nasceu em 2 de dezembro de1809 e morreu em 15 de dezembro de 1861.

Um abraço do Sergio Caldieri
Jornalista e Escritor
A quem agradecemos o envio da matéria e a atualização da memória.
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INFORME ESPECIAL LIVRARIA FOLHA SECA
37 rua do Ouvidor 37
Centro, Rio - 21-2224-4159
folhaseca@livrariafolhaseca.com.br
Horário: de 2ª a 6ª das 10h às 19h e sábados das 10h às 15h

Sábado 28 de novembro de 2009, nos cadernos Ideias do "Jornal do Brasil" [texto de Rodrigo Ferrari, editor e livreiro de Folha Seca] e Prosa e Verso de "O Globo" [texto do escritor e jornalista Marcelo Moutinho sublinha o papel central desempenhado pelo tipógrafo, editor e abolicionista Francisco de Paula Brito (cujo bicentenário de nascimento será comemorado no próximo dia 2 de dezembro) na cultura brasileira do século XIX], matérias especiais sobre nosso querido Francisco de Paula Brito - o iniciador do movimento editorial brasileiro.

2009: ano Paula Brito na Livraria Folha Seca

material recebido do amigo Sergio Caldieri


fonte da foto “porta retrato”: PeregrinaCultura


A matéria de capa no Jornal do Brasil
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3 comentários:

  1. " Mas como ele era negro, até hoje ninguém fala sobre a sua vida, seus livros e suas músicas com parceria com Francisco Manoel da Silva, autor do Hino Nacional e fundador do Conservatório de Música "

    Uma pena que ainda existe essa ignor^nacia de julgar alguém pelo tom da pela,

    - de uma BritA

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  2. " Mas como ele era negro, até hoje ninguém fala sobre a sua vida, seus livros e suas músicas com parceria com Francisco Manoel da Silva, autor do Hino Nacional e fundador do Conservatório de Música "

    Uma pena que ainda existe essa ignorância de julgar alguém pelo tom da pele,

    - de uma BritA

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